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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Nova descoberta no Egito de primeira tumba de faraó em mais de 100 anos

         A entrada para a tumba do rei Tutmés 2°, que governou o Antigo Egito há 3,5 mil anos 




Egiptólogos descobriram a primeira tumba de um faraó desde que a de Tutancâmon foi encontrada, há mais de um século.

A tumba do rei Tutmés 2° era a última tumba real da 18ª dinastia egípcia que ainda não havia sido encontrada.

Uma equipe britânico-egípcia localizou a tumba nos vales a oeste da Necrópole de Tebas, perto da cidade de Luxor, no Egito. Os pesquisadores achavam que as câmaras funerárias dos faraós da 18ª dinastia estavam a mais de 2 quilômetros de distância, mais perto do Vale dos Reis.

A equipe a encontrou em uma área associada aos túmulos das mulheres da realeza, mas quando entraram na câmara funerária, ela estava decorada — sinal de que se tratava de um faraó.

"Parte do teto ainda estava intacta: um teto pintado de azul com estrelas amarelas. E tetos pintados de azul com estrelas amarelas só são encontrados em tumbas de reis", contou o diretor de campo da missão, Piers Litherland.

Ele disse ao programa Newshour, da BBC, que sentiu uma emoção muito forte no momento.

"A emoção de entrar nessas coisas é de uma perplexidade extraordinária, porque quando você se depara com algo que não esperava encontrar, é extremamente turbulento emocionalmente", ele relatou.

"E quando saí, minha esposa estava esperando do lado de fora, e a única coisa que consegui fazer foi começar a chorar."

Litherland afirmou que a descoberta resolveu o mistério da localização das tumbas dos primeiros reis da 18ª dinastia.

Pesquisadores encontraram os restos mortais mumificados de Tutmés 2° há dois séculos, mas seu local de sepultamento original nunca havia sido localizado.

O rei foi um antepassado de Tutancâmon, cujo reinado acredita-se ter sido de aproximadamente 1493 a 1479 a.C.. A tumba de Tutancâmon foi encontrada por arqueólogos britânicos em 1922.

Tutmés 2° é mais conhecido por ter sido marido da rainha Hatshepsut, considerada uma das maiores faraós do Egito, e uma das poucas faraós mulheres que governaram por direito próprio.

Litherland contou que a "escadaria enorme, e um corredor descendente muito grande" da tumba sugeriam grandeza.

"Levamos muito tempo para passar por tudo isso", ele disse, observando que o local estava bloqueado por detritos de enchente, e que o teto havia desabado.

"Somente depois de rastejar por uma passagem de 10 metros, que tinha uma pequena abertura de 40 centímetros no topo, é que chegamos à câmara funerária."

Lá, eles se depararam com o teto azul e as decorações de cenas do Amduat, um texto religioso que era reservado aos reis. Este foi outro sinal importante de que eles haviam encontrado uma tumba real, explicou Litherland.

Eles começaram a trabalhar para remover os escombros, esperando encontrar restos mortais destruídos na sepultura embaixo.

Mas "acabou que a tumba estava completamente vazia", afirmou Litherland. "Não por ter sido saqueada, mas porque havia sido deliberadamente esvaziada".

Eles descobriram então que a tumba havia sido inundada — "ela havia sido construída embaixo de uma cachoeira" —, apenas alguns anos após o sepultamento do rei, e que seu conteúdo havia sido transferido para outro local.

Foi ao peneirar toneladas de calcário na câmara que eles encontraram fragmentos de jarros de alabastro, gravados com os nomes de Tutmés 2° e Hatshepsut.

Esses fragmentos de alabastro "provavelmente se quebraram quando a tumba estava sendo transferida", disse Litherland.

"E, graças a Deus, eles realmente quebraram uma ou duas coisas, porque foi assim que descobrimos de quem era a tumba."

Os artefatos são os primeiros objetos a serem encontrados associados ao sepultamento de Tutmés 2°.

Litherland contou que sua equipe tinha uma ideia aproximada de onde ficava a segunda tumba, que ainda poderia estar intacta com tesouros.

A descoberta da tumba do faraó culmina mais de 12 anos de trabalho da equipe conjunta da instituição britânica New Kingdom Research Foundation, de Litherland, e do Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito.


O rei foi um antepassado de Tutancâmon, cujo reinado acredita-se ter sido de aproximadamente 1493 a 1479 a.C.. A tumba de Tutancâmon foi encontrada por arqueólogos britânicos em 1922.

Tutmés 2° é mais conhecido por ter sido marido da rainha Hatshepsut, considerada uma das maiores faraós do Egito, e uma das poucas faraós mulheres que governaram por direito próprio.

Litherland contou que a "escadaria enorme, e um corredor descendente muito grande" da tumba sugeriam grandeza.

"Levamos muito tempo para passar por tudo isso", ele disse, observando que o local estava bloqueado por detritos de enchente, e que o teto havia desabado.

"Somente depois de rastejar por uma passagem de 10 metros, que tinha uma pequena abertura de 40 centímetros no topo, é que chegamos à câmara funerária."

Lá, eles se depararam com o teto azul e as decorações de cenas do Amduat, um texto religioso que era reservado aos reis. Este foi outro sinal importante de que eles haviam encontrado uma tumba real, explicou Litherland.

Eles começaram a trabalhar para remover os escombros, esperando encontrar restos mortais destruídos na sepultura embaixo.

Mas "acabou que a tumba estava completamente vazia", afirmou Litherland. "Não por ter sido saqueada, mas porque havia sido deliberadamente esvaziada".

Eles descobriram então que a tumba havia sido inundada — "ela havia sido construída embaixo de uma cachoeira" —, apenas alguns anos após o sepultamento do rei, e que seu conteúdo havia sido transferido para outro local.

Foi ao peneirar toneladas de calcário na câmara que eles encontraram fragmentos de jarros de alabastro, gravados com os nomes de Tutmés 2° e Hatshepsut.

Esses fragmentos de alabastro "provavelmente se quebraram quando a tumba estava sendo transferida", disse Litherland.

"E, graças a Deus, eles realmente quebraram uma ou duas coisas, porque foi assim que descobrimos de quem era a tumba."

Os artefatos são os primeiros objetos a serem encontrados associados ao sepultamento de Tutmés 2°.

Litherland contou que sua equipe tinha uma ideia aproximada de onde ficava a segunda tumba, que ainda poderia estar intacta com tesouros.

A descoberta da tumba do faraó culmina mais de 12 anos de trabalho da equipe conjunta da instituição britânica New Kingdom Research Foundation, de Litherland, e do Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito.

A equipe já havia escavado 54 tumbas na parte ocidental da montanha de Tebas em Luxor, e também havia estabelecido as identidades de mais de 30 esposas reais e mulheres da corte.

"Esta é a primeira tumba real a ser encontrada desde a descoberta revolucionária da câmara mortuária do rei Tutancâmon em 1922", declarou o ministro do Turismo e Antiguidades do Egito, Sherif Fathy.

"É um momento extraordinário para a egiptologia e para a compreensão mais ampla da nossa história humana compartilhada."


Notícia divulgação retirada na íntegra de:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2ljnjv1px0o


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Polêmica sobre a restauração da pirâmide de Miquerinos

Fonte: Wikimedia Commons


Recentemente, um grupo de arqueólogos do Egito e do Japão iniciaram o “projeto monumental do século”, nas palavras de Mostafa Waziri, o líder da administração de antiguidades egípcias. Eles trabalham na restauração do revestimento externo de granito da Pirâmide de Miquerinos, no Egito.

Polêmicas

Em uma entrevista concedida à AFP, uma das principais egiptólogas do país, Monica Hanna, descreveu o projeto como “absurdo”. “Agora só falta cobrir a Pirâmide de Miquerinos com azulejos!”, ironizou Hanna.

A especialista também se pronunciou em seu Facebook, ao afirmar que “todos os princípios internacionais para renovação proíbem tais intervenções”, e argumentou que não existem indícios de que os blocos de granito tenham sido posicionados sobre a pirâmide. “Portanto, qualquer tentativa de revestir os blocos ao redor da pirâmide é uma interferência flagrante no trabalho original dos construtores.”, concluiu a especialista.

Um dos motivos que levou à restauração do monumento é a importância do turismo para o Egito, conhecido mundialmente como 'país das pirâmides'. Segundo um levantamento do Banco Mundial, 13 milhões de turistas visitaram o país em 2019, que emprega 1 em cada dez egípcios.

Alguns críticos também argumentam que a restauração da Pirâmide de Miquerinos é realizada em um momento desfavorável para o país, que passa por uma recessão econômica. De acordo com informações do portal de notícias egípcio National, o Egito enfrenta o desafio de reembolsar US$ 32 bilhões (R$ 157 bilhões) em empréstimos estrangeiros.

A dívida, vale mencionar, é agravada pela elevação da inflação e pela queda no comércio no Canal de Suez, uma das principais fontes de receitas para o governo egípcio. Apesar disso, o líder do projeto, Waziri, rebateu as críticas em uma entrevista, onde ressaltou que a primeira fase do projeto será financiada pelo Japão.

Fonte:

Exposição sobre o Egito Antigo em São Paulo: "Tutankamon: uma experiência imersiva"


Exposição sobre o Egito Antigo em São Paulo: "Tutankamon: uma experiência imersiva" — Foto: Divulgação

A exposição estreou dia 19 de janeiro no Shopping Cidade São Paulo. Nela, há sete salas que se intercalam entre painéis explicativos, réplicas de objetos encontrados na tumba do faraó (como máscaras, sarcófagos, sandálias e manequins) e espaços de interação com o público — uma inovação tecnológica da mostra.

Há também uma sala de projeção imersiva em 4K, onde o público assiste a um filme de 30 minutos que narra a origem do Egito segundo a mitologia. E ainda adentra os antigos templos egípcios e conta a história do descobrimento da tumba do faraó Tutancâmon enquanto explora os rituais funerários e a vida após a morte.

Nos espaços de realidade virtual, pode-se assistir a um filme do ponto de vista do faraó mumificado e viajar ao submundo.

A experiência dura cerca de sete minutos e demonstra as crenças do Egito Antigo sobre a vida após a morte sob a perspectiva da alma de Tutancâmon.

O espaço seguinte é de um passeio pelo Vale dos Reis em 1922. Com óculos de realidade virtual, o visitante caminha por uma sala enquanto se insere em um metaverso: a visão em primeira pessoa permite adentrar o cenário da descoberta da tumba.

O próximo espaço é o da cabine fotográfica, onde pode-se tirar uma foto do próprio rosto que será editada para revelar seu espírito egípcio enquanto faraó, sacerdote ou escriba.

A exposição fica aberta até 19 de maio, com ingressos diários limitados que podem ser adquiridos no site da Ticketmaster a partir de R$80, com descontos para visitas em grupo.


Serviço

Local: 4º Piso do Shopping Cidade São Paulo, na Av. Paulista, 1230 - Bela Vista, São Paulo - SP

Quando: de 19 de janeiro a 19 de maio de 2024

Horário: Terça a sábado, das 10h às 22h; domingo, das 12h às 21h

Entrada: Ingressos a partir de R$80 (inteira)


Fonte:

quarta-feira, 8 de março de 2023

Egito descobre esfinge “sorridente” de possível imperador romano



Arqueólogos egípcios encontraram uma pequena esfinge de calcário que pode ser atribuída ao imperador romano Cláudio, que governou Roma de 41 e 54 d.C. O rosto da esfinge esboça um leve sorriso.

A descoberta foi feita próxima ao templo de Dendera, de acordo com o Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito na segunda-feira (6/3).

De acordo com o governo egípcio, os escavadores encontraram também uma “estela romana gravada em demótico e hieróglifos”.

Retirado de: https://www.metropoles.com/mundo/egito-descobre-esfinge-sorridente-de-possivel-imperador-romano

Técnica moderna descobre corredor na Grande Pirâmide de Gizé que pode ser entrada para áreas não descobertas

Um corredor escondido dentro da Grande Pirâmide de Gizé foi descoberto por pesquisas do projeto Scan Pyramids, do Ministério de Turismo Egípcio de Antiguidades. — Foto: Reprodução/Reuters

Autoridades de antiguidades egípcias anunciaram nesta quinta-feira (2) a descoberta de um corredor oculto de nove metros de comprimento atrás da entrada principal da Grande Pirâmide de Gizé que, segundo eles, pode ser a porta de entrada para novas descobertas.

A descoberta foi feita no âmbito do projeto Scan Pyramids, que desde 2015 usa aparelhos modernos de tecnologia, incluindo scaners e uma espécie de endoscópio, para espiar dentro da pirâmide, a última das Sete Maravilhas do Mundo Antigo ainda de pé.

Uma das possibilidades para explicar a construção do corredor inacabado é que ele provavelmente foi aberto para aliviar o peso da pirâmide na entrada principal, sete metros abaixo, ou em outra câmara ou espaço ainda não descoberto, disse Mostafa Waziri, chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, conforme informou a agência de notícias Reuters.

De acordo com Christian Grosse, professor da "Technical University of Munich" e um dos líderes do projeto, várias técnicas de varredura digital foram usadas para localizar o espaço, incluindo medições de ultrassom e radares de penetração no solo.

Ele espera que essas técnicas levem a novas descobertas dentro da pirâmide.

A Grande Pirâmide foi construída como uma tumba monumental por volta de 2.560 a.C., durante o reinado do faraó Khufu, ou Quéops.

Ela tem uma altura de 146 metros, a estrutura mais alta construída pela humanidade até a Torre Eiffel ser erguida em Paris, em 1889.

Atualmente, é consenso que ela teve uma função funerária e que abrigou os corpos dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos.

Retirado na íntegra de:

https://g1.globo.com/ciencia/noticia/2023/03/02/cientistas-descobrem-corredor-na-grande-piramide-de-gize.ghtml

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Imagens aéreas das pirâmides de Gizé

Trabalho do fotógrafo ucraniano Alexander Ladanivskyy, ao sobrevoar com um drone, imagens aéreas das pirâmides do Egito.


A Grande Pirâmide de Gizé, vista como de costume – de longe e de baixo

A pirâmide vista de cima – do ponto de vista de um pássaro

A sessão de fotos de Ladanivskyy promove um grande zoom – visto de cima

O ponto de vista oferece detalhes raramente vistos da pirâmide

A pirâmide de Gizé tem 4.600 anos de sua construção

A Grande Pirâmide é parte de um complexo com três pirâmides próximas

O topo da pirâmide – visto de perto

Fonte: